sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Loquaz

Porque não sais e me deixas aqui sozinha?
Porque não olhas para a frente com a certeza que fizeste o correcto?
Tu, que me perturbas, que me consomes, que te deitas e me observas. Tu, que corres o meu pensamento, que te ris delirante nos meus olhos, que deitas fora a minha alma. Tu, que atravessas o meu pensamento subestimando-o, sai, corre antes que o teu demónio te mate e chore pelo que fez.


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