quarta-feira, 30 de março de 2005

Leitura

Gustavo, lê-me poesia.
Mas que diabos, quantas vezes já te disse?
Desculpa.
Vezes três.
Seja, ao cubo, noves fora, eu.
Só te fundas nos objectivos.
E que mais haveria?
Mais do que podes contar.
Haja paciência!
Isso e muito mais. São os parafusos da calculadora.
Mesmo para isso há chaves.
E não ouves falar em palavras-chave?
Já estavas calado.
Talvez seja a melhor forma de poesia.
Sim, mas não deixa de ser irritante.
Sabes que mudou a hora?
Desconversas... E então, não é o mesmo?
Sim, oficialmente ausentes, enquanto desconversámos.
Respeito.
Não fazes tu outra coisa, homem. Mete dó.
E amanhã, como será isso?
Vês? Já melhoras. Mas cinge-te a hoje, a pouco depois.
Sentes-me incapaz?
Pelo contrário, o que te exijo é sempre demasiado.
E eu a pensar...
Nem é curioso.
Sou.
Tu és.
Mas que disse eu?!
Que eras.
E ainda agora.
Em exagero, embora desconverses.
Eu?
Sim, ou sabes tu quantas rugas contribuiste para criar mesmo agora?
Sabê-lo-ei, se quiser.
Muito bem, fico contente; hoje. Logo, ver-se-á.
Que horas são?
As mesmas.
Que palermice, Gustavo!
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