sábado, 26 de fevereiro de 2005

Faça-me a gentileza!

Estamos ao lado de um aquecedor, cansados, fracos, doentes, pensativos, contemplativos, ele vai explodir...
As bolhas de ar sobem, nós ouvimo-las e adormecemos, que pasmaceira!
Vou-me casar!
Sim, não vejo para quê mas não olhe assim para mim. Seja como for é uma mudança. Veja o lado imagético da coisa, você está fora de texto, fora de tempo, fora de mim. Veja o modo como eu me sento, observe o meu olhar, sou obscura? Não meu Senhor, é o mistério, é ele que sustenta o jogo, é ele que impesta os buracos mais fundos. O silêncio é de morte, não o sente Senhor? Toque para mim, então, faça-me essa gentileza. Toque enquanto eu bebo o meu doce e gelado cognack.
Agora toque como se me estivesse a aliciar, toque de cor, nunca tire os olhos de mim...Ele vai explodir!

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