sábado, 5 de fevereiro de 2005

Saudades do J.A.

E como é que ainda me escutas,
E ouves e dizes que sim?
Andas dentro e perto de mim.
E ainda és os olhos claros
Atravessando a meio todas as lutas.

E porque bates ainda no ferro,
Bates no quente, forças o brio?
És sorriso de fio a pavio.
Ensinaste-me a ver o orgulho
E a calma doce do singelo erro.

Quando será que pousas a tua mão e descansas,
Pousas a tua na minha mão e ensinas
Tudo o que tu foste?
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