domingo, 3 de abril de 2005

Seria

Não há muito tempo ainda que as memórias resplandeciam. Aconteceu o que acontece sempre, bendita sina. Houve uma bifurcação onde jazia um forte carvalho. Cada caminho fez poeira e ninguém sabe do outro. Lembro-me bem de quando me colei ao mapa da vida, e porque escolhi um sem estradas nem atalhos. E agora, alturas há em que nada se compara a esta sensação de revolta no peito e nó na garganta. E agora estou longe. Longe a celebrar os momentos em que me lembrava das alegrias e partilhas indeléveis.
Nada é esquecido, mas que restou para eu esquecer? Uma amálgama surda de berros e os gestos de não ficar. E uma perfeita página de erros apontados. Presta atenção e desculpa.
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