Jornadas Ilusórias
Como um movimento contínuo, quando se esgotam todas as possibilidades enquanto o rio corre sobre nós… De malas cheias de vontades em punho subimos para níveis ilusórios e plataformas suspensas da nossa imaginação. É pesado o ego que erguemos por um punho fechado que teima em não abrir, a mente glorifica-se pelo esforço de um corpo que não quer subir mais…
Partimos para onde? O percurso é longo, quase eterno… no entanto tão rápido como uma seta disparada em direcção ao alvo infinito. Somos feitos de alvos infinitos, infinitas jornadas, incontáveis resistências, descontrolados desejos…
Se cairmos na subida ao cume do nosso desejo ficamos suspensos numa respiração que cessa com medo de nunca mais acontecer, não olhamos para trás, não desistimos de olhar em frente mas não olhamos para nós…
O tempo que carregamos na mente esgotasse e as nossas malas enchem-se até se abrirem os fechos, que forçados não aguentam a pressão das vontades sobre o impossível. De repente, quase chegando ao cume da nossa ilusão o corpo em exausta luta contra a mente pára quando no ar levitam todas as tralhas humanas que carregámos…
Levitamos por entre os trapos velhos e as tralhas que fomos, deixámos de subir ou descer em viagem por entre plataformas… somos todo o espaço, todo o tempo, a própria experiência, somos a nossa própria mala cheia de sorrisos e vazia de ilusões.
Partimos para onde? O percurso é longo, quase eterno… no entanto tão rápido como uma seta disparada em direcção ao alvo infinito. Somos feitos de alvos infinitos, infinitas jornadas, incontáveis resistências, descontrolados desejos…
Se cairmos na subida ao cume do nosso desejo ficamos suspensos numa respiração que cessa com medo de nunca mais acontecer, não olhamos para trás, não desistimos de olhar em frente mas não olhamos para nós…
O tempo que carregamos na mente esgotasse e as nossas malas enchem-se até se abrirem os fechos, que forçados não aguentam a pressão das vontades sobre o impossível. De repente, quase chegando ao cume da nossa ilusão o corpo em exausta luta contra a mente pára quando no ar levitam todas as tralhas humanas que carregámos…
Levitamos por entre os trapos velhos e as tralhas que fomos, deixámos de subir ou descer em viagem por entre plataformas… somos todo o espaço, todo o tempo, a própria experiência, somos a nossa própria mala cheia de sorrisos e vazia de ilusões.
<< Home