sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Na rota do avião

Um banco de jardim com vista para o céu
O som das folhas que dançam nos ramos das árvores num toque de vento
A água banhada de prata pelos raios de sol
O cântico dos insectos
Uma formiga que vagueia pela minha pele
O verde das plantas sobre o castanho da terra árida
Uma mosca que insiste em pousar
O silêncio da natureza
A mente que se desvanece lentamente para a serenidade
A mente que se funde e confunde com a respiração, a pulsação e a imaginação
Tudo nasce do que corre naturalmente…


Nisto ouve-se o rugido do avião que passa na sua rota em direcção a algum lado.
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