sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Dar som ao pensamento

Devemos percebê-lo, interpretá-lo, mas sem pensar muito. Deixar que ele ganhe a sua forma e que saia de dentro da sua timidez. Deixemos que ele ocupe e invada saudavelmente o nosso corpo e a nossa voz. De repente tudo muda, criam-se os objectivos e engrandecem-se todas as condições que nos perturbavam no passado. Chegámos ao nosso limite, o obstáculo que coexiste não nos deixa passar mais além. Mas se existir o pensamento, esse obstáculo por alargamento dos nossos horizontes torna-se uma referência. Sempre ela, a referência! Mas agora que ganhamos espaço temos medo de andar, não sabemos mais para além daquilo que tentámos, para além daquilo que tirámos a nós mesmos.
Dar som ao pensamento, mas que quererá isso dizer? O pensamento dá o objectivo e a vontade molda a acção, será isso? Serão as pessoas que nós ouvimos, terei ouvido eu isto num lugar qualquer, dito por uma pessoa qualquer que já atingiu essa resposta? Talvez sim, elas ensinam-nos sorrindo e esperando que o alcancemos… o pensamento! Nesse dia nós falaremos como elas e mais ainda, sentiremos como elas; e isso, que eu ouvi atentamente como vertendo cada palavra, sentir-se-á não na voz, não só no pensamento mas na personalidade!
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