segunda-feira, 27 de junho de 2005

Nada de farsas

Agora tomo um café sozinha com a companhia do olhar alheio, amanhã deito-me salgada na toalha da praia com um grande amigo e ontem estive à mesa com um bom prato de conversa e gargalhadas descontraídas de um fim de tarde!
Nada disto é falsidade, é um jogo de intenções e de gestos pensados após dias de ausência… O teatro não é farsa! Ninguém acredita em nada. O público sabe que não somos aqueles que suspeitamos aparentar, nós sabemos que não somos aqueles, com os quais o encenador nos faz envolver e todos sabem que aquelas acções estão mais que pensadas, esgotadas, reprimidas e retratadas!
Todos devem acreditar na verdade que se usa nesse substrato chamado impulso, porque esse sim, apesar de quase desgastado, é alimentado todos os dias com uma nova esperança de novidade e achado.
Apagam-se as luzes e respira-se o calor da criação quando tudo corre bem!
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