sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Refugiando

Porque não desconfias tu de mim?
Estamos entregues a este mundo de cabeças baixas que alternam com alturas de grande euforia, destruição, invasão, difamação. . .e mais cabeças baixas, dos que se sentem fracos e dos que se sentem incompletos. Por cada dois ou três um frustrado. E um ou dois a pensar no que não fez.

Resta disto tudo um sorriso de encorajamento, e outro que é cúmplice. Foi como aprendi a conhecer-te e a mim mesmo. Mas não compreendo a maioria dos motivos que se dizem de nos termos olhado. Quem diz olhado diz abraçado, beijado, concluído, matado morto. Agora. . . Porque é que agarraste em ti e na tua elegância tremenda e vieste confiar logo em mim? O que há de tão especial num pedaço da mesma humanidade, ainda que fale diferente, olhe diferente e te diga coisas novas pouco usadas, e verdades pouco falsas, com perfume de elogios? Porquê lá então? Vais-me dizer que acreditas no amor?
Ainda? Ainda aí?
Também eu. . .também eu acredito, amor!
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