Testemunha da mente
Eu e os meus pensamentos…
A minha mente parece um tacho repleto de óleo a ferver com milho… pipocam pensamentos freneticamente…
Saltam doidas e irrequietas, se fico muito tempo no mesmo pensamento rapidamente o tacho queima e as pipocas passam de estaladiças a estorricadas. Tudo tem um ponto de qualidade, se ultrapassa esse ponto fica uma porcaria, se não se passa por ele fica sem interesse, uma coisa deslavada…
Um momento de silêncio por favor, um momento de quietude… um momento de tédio! Porquê este medo do tédio, porquê esta constante corrida para algo? Será preciso estar sempre a fazer algo, como a cozinha de um conceituado restaurante que nunca pára 24 sobre 24 horas? Chega, hoje não quero servir nada, hoje não quero imaginar, projectar… hoje quero degustar o requinte de não fazer nada. É de facto uma arte, a arte de não fazer nada! É uma arte porque nunca ninguém pensou nisso, pensasse sempre em fazer algo, nunca estar parado… parar é morrer, nascemos a ouvir isto!
Eu quero parar e sentir esse morrer da mente, e o bater do coração, o som da respiração, o ranger dos meus dentes enquanto saboreio as solitárias pipocas que como, dissolvendo-se na boca.
Vou ficar aqui a olhar apenas, em silêncio… tudo ganha uma outra dimensão. O silêncio tem uma melodia, a melodia do repouso… depois disto agora sim, posso voltar ao barulho da mente, mas agora como testemunha, não como personagem principal.
A minha mente parece um tacho repleto de óleo a ferver com milho… pipocam pensamentos freneticamente…
Saltam doidas e irrequietas, se fico muito tempo no mesmo pensamento rapidamente o tacho queima e as pipocas passam de estaladiças a estorricadas. Tudo tem um ponto de qualidade, se ultrapassa esse ponto fica uma porcaria, se não se passa por ele fica sem interesse, uma coisa deslavada…
Um momento de silêncio por favor, um momento de quietude… um momento de tédio! Porquê este medo do tédio, porquê esta constante corrida para algo? Será preciso estar sempre a fazer algo, como a cozinha de um conceituado restaurante que nunca pára 24 sobre 24 horas? Chega, hoje não quero servir nada, hoje não quero imaginar, projectar… hoje quero degustar o requinte de não fazer nada. É de facto uma arte, a arte de não fazer nada! É uma arte porque nunca ninguém pensou nisso, pensasse sempre em fazer algo, nunca estar parado… parar é morrer, nascemos a ouvir isto!
Eu quero parar e sentir esse morrer da mente, e o bater do coração, o som da respiração, o ranger dos meus dentes enquanto saboreio as solitárias pipocas que como, dissolvendo-se na boca.
Vou ficar aqui a olhar apenas, em silêncio… tudo ganha uma outra dimensão. O silêncio tem uma melodia, a melodia do repouso… depois disto agora sim, posso voltar ao barulho da mente, mas agora como testemunha, não como personagem principal.
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