Num lugar dentro de nós aberto ao mundo
Num lugar que é comum ao ser humano, onde repousa toda a integra verdade das coisas, onde se flutua com raízes profundas, onde se cresce para o infinito real.
Alguns hectares de terreno fértil em amor, ervas coloridas, árvores profundas e grandiosas, orvalhos matinais e água pura. O ar que se respira é música celeste, os sorrisos brotam dos nossos corpos interiores e comunica-se em silêncio, em olhares suspensos pela fragrância do amor. O físico trabalha, a alma trabalha, o quotidiano são os dias que parecem acontecer fora do tempo, com uma velocidade estonteante que nos revigora e faz crescer. Um espaço bucólico, cheio de espaços e dimensões, de pequenas salas recônditas nos seres que lá habitam… os curiosos que por lá passam entram sem saber o porquê, e caminham na direcção de uma energia qualquer que os atrai e os custa assumir… aproximam-se os que se despem do que não são, deixando as roupas sociais e as palavras pré-fabricadas darem lugar a um silêncio profundo. De olhos curiosos e sedentos aproximam-se de nós e vêm escutar quem somos na nossa vida quotidiana, onde existem crianças, figuras, essências, mestres, músicas originais, comida arrancada da terra para o nosso corpo, água que corre pelos campos onde nos banhamos nus em rituais de amor eterno. A mente dilui-se para o nada naquele lugar, não existem perguntas, nem respostas, vive-se e recriam-se as memórias belas do que é certo e divino em nós. A vida é a instituição, as regras são as mudanças constantes dessa dinâmica contínua e as vontades são espontâneas. Nasce-se, vive-se e nunca se morre nesse lugar, porque a morte é a escolha de viver no limiar do abismo, sem mente… onde a verdadeira vida começa, por mais mortes que hajam! Acolhe-se a morte na fragrância da vida eterna. Nesse lugar respira-se a arte do amor e da vida.
Alguns hectares de terreno fértil em amor, ervas coloridas, árvores profundas e grandiosas, orvalhos matinais e água pura. O ar que se respira é música celeste, os sorrisos brotam dos nossos corpos interiores e comunica-se em silêncio, em olhares suspensos pela fragrância do amor. O físico trabalha, a alma trabalha, o quotidiano são os dias que parecem acontecer fora do tempo, com uma velocidade estonteante que nos revigora e faz crescer. Um espaço bucólico, cheio de espaços e dimensões, de pequenas salas recônditas nos seres que lá habitam… os curiosos que por lá passam entram sem saber o porquê, e caminham na direcção de uma energia qualquer que os atrai e os custa assumir… aproximam-se os que se despem do que não são, deixando as roupas sociais e as palavras pré-fabricadas darem lugar a um silêncio profundo. De olhos curiosos e sedentos aproximam-se de nós e vêm escutar quem somos na nossa vida quotidiana, onde existem crianças, figuras, essências, mestres, músicas originais, comida arrancada da terra para o nosso corpo, água que corre pelos campos onde nos banhamos nus em rituais de amor eterno. A mente dilui-se para o nada naquele lugar, não existem perguntas, nem respostas, vive-se e recriam-se as memórias belas do que é certo e divino em nós. A vida é a instituição, as regras são as mudanças constantes dessa dinâmica contínua e as vontades são espontâneas. Nasce-se, vive-se e nunca se morre nesse lugar, porque a morte é a escolha de viver no limiar do abismo, sem mente… onde a verdadeira vida começa, por mais mortes que hajam! Acolhe-se a morte na fragrância da vida eterna. Nesse lugar respira-se a arte do amor e da vida.
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