Profundus redimo
Quantas dimensões pode ter o ser humano?
Quantos raios de luz passam por entre as árvores, num pôr-do-sol?
Não interessa… é belo!
O desenho que existe é belo, eterno, etéreo!
Desenhemos, vamos expressarmo-nos com todo o nosso ser.
O corpo é o boneco animado do nosso estado emocional.
A mente é o travesti decadente que ainda actua mal se contendo de pé.
Os desejos são o palco podre onde se opera a pantomima.
Nesse palco o corpo está morto, porque a intuição foi abafada.
O corpo mostra o lugar, mas a mente inventa miragens que parecem reais.
Quando quisermos ser ninguém as luzes do palco acendem-se, dá-se lugar à arte!
Quando não se quiser atingir nada, a não ser o interior profundo, surge o vivo.
Amamos os nossos prisioneiros, objectos, o lugar comum que está morto, mas seguro.
Se nos sentimos como um peixe fora de água fingimo-nos de mortos para sobreviver.
Se parecer que não respiramos, talvez nos salvem…
Deixou de ser bonito pedir, mendigar… agora actua-se no gesto, na palavra.
Encena-se uma mentira mental camuflada de instinto profundo e entendimento.
Não se entende nada, aparenta-se entender.
Viver é entender, morrer é aparentar!
As pessoas tocam superfícies,
Vivem nas superfícies,
Roçam as frias periferias.
O centro aglutina, totaliza, integra.
No mais profundo dá-se o resgate da bagagem que trazemos.
Dá-se o encontro, o confronto subtil,
A prece cantante do universo em nós.
É preciso tempo, um tempo sem ponteiros, sem números, sem fim.
É preciso um tempo atemporal para se mergulhar na nossa desarmonia.
Na desarmonia encontramos uma harmonia vibrante,
Na ausência o amor profundo e no vazio a nossa plenitude.
No mundo à superfície pinta-se a tela das gentes,
A ganga social imaculadamente suja,
Caoticamente organizada.
Resta a quietude, a natureza,
Onde se mergulha numa viagem sem redes, nem amparos.
Resta o amor,
Um abraço com raízes profundas até ao coração.
Um beijo na alma com a vontade da expressão livre.
Um sorriso para todas as partidas e regressos.
Um olhar para se falar do que faz sentido em nós!
Quantos raios de luz passam por entre as árvores, num pôr-do-sol?
Não interessa… é belo!
O desenho que existe é belo, eterno, etéreo!
Desenhemos, vamos expressarmo-nos com todo o nosso ser.
O corpo é o boneco animado do nosso estado emocional.
A mente é o travesti decadente que ainda actua mal se contendo de pé.
Os desejos são o palco podre onde se opera a pantomima.
Nesse palco o corpo está morto, porque a intuição foi abafada.
O corpo mostra o lugar, mas a mente inventa miragens que parecem reais.
Quando quisermos ser ninguém as luzes do palco acendem-se, dá-se lugar à arte!
Quando não se quiser atingir nada, a não ser o interior profundo, surge o vivo.
Amamos os nossos prisioneiros, objectos, o lugar comum que está morto, mas seguro.
Se nos sentimos como um peixe fora de água fingimo-nos de mortos para sobreviver.
Se parecer que não respiramos, talvez nos salvem…
Deixou de ser bonito pedir, mendigar… agora actua-se no gesto, na palavra.
Encena-se uma mentira mental camuflada de instinto profundo e entendimento.
Não se entende nada, aparenta-se entender.
Viver é entender, morrer é aparentar!
As pessoas tocam superfícies,
Vivem nas superfícies,
Roçam as frias periferias.
O centro aglutina, totaliza, integra.
No mais profundo dá-se o resgate da bagagem que trazemos.
Dá-se o encontro, o confronto subtil,
A prece cantante do universo em nós.
É preciso tempo, um tempo sem ponteiros, sem números, sem fim.
É preciso um tempo atemporal para se mergulhar na nossa desarmonia.
Na desarmonia encontramos uma harmonia vibrante,
Na ausência o amor profundo e no vazio a nossa plenitude.
No mundo à superfície pinta-se a tela das gentes,
A ganga social imaculadamente suja,
Caoticamente organizada.
Resta a quietude, a natureza,
Onde se mergulha numa viagem sem redes, nem amparos.
Resta o amor,
Um abraço com raízes profundas até ao coração.
Um beijo na alma com a vontade da expressão livre.
Um sorriso para todas as partidas e regressos.
Um olhar para se falar do que faz sentido em nós!
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