Vinco
Riu a correrem-me as lágrimas mas não me perguntes porquê.
Às vezes a mente pesa demasiado, às vezes os olhares ferem, cortam…
Pensei que podia viver aqui mas só posso sobreviver, só posso respirar quando os outros não respiram, só posso sorrir quando os outros não sentem, só posso expandir-me quando os outros deixarem. Mas eu quero esbracejar e terminar sozinha, vocês pesam-me muito, cada piscar é uma tensão nos meus músculos e cada pestana que cai é um endurecer na minha alma. Ninguém me tira do meu mais eterno colo, do meu mais profundo âmago, do mais subtil traço que desenha os meus contornos. Eu vinco o papel como o lápis de carvão, quando se apaga ou deixa borrão ou fica para enganar os outros futuros que se queiram desenhar por cima de mim!
Às vezes a mente pesa demasiado, às vezes os olhares ferem, cortam…
Pensei que podia viver aqui mas só posso sobreviver, só posso respirar quando os outros não respiram, só posso sorrir quando os outros não sentem, só posso expandir-me quando os outros deixarem. Mas eu quero esbracejar e terminar sozinha, vocês pesam-me muito, cada piscar é uma tensão nos meus músculos e cada pestana que cai é um endurecer na minha alma. Ninguém me tira do meu mais eterno colo, do meu mais profundo âmago, do mais subtil traço que desenha os meus contornos. Eu vinco o papel como o lápis de carvão, quando se apaga ou deixa borrão ou fica para enganar os outros futuros que se queiram desenhar por cima de mim!
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