quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Cada um de nós

O que dizer do sentir das gentes mais profundas?
Ao que rezar, para quê ficar se podemos permanecer…?
Gosto de permanecer, gosto do rasto que o avião faz no seu rasgo pelo céu.
Quero a noite pelo seu mistério e o dia pelo seu fervor.
Hoje sei que estás a algures por aqui e digo-te que mexer com a multidão não é fácil.
Mas tu fazes mover aquilo que fermenta em nós, tu fazes passar as águas pelo trilho seco, tornas o árido húmido, e tornas-me volátil, efémera, rastejante de leve passagem.
Cada um de nós é um planeta vivo e pensante, somos o buraco negro e a salvação do planeta, somos nós…!
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