quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Eye opening

Apelava sem saber a um pedaço do passado para que me completasse, um mastro da jangada da minha história que derrubo de me pendurar. Afinal, o passado é lá atrás, e soa a familiar por causa dos nomes, alcunhas, nados e óbitos na alma. Que é a mesma e suspeito ser Eu. E sou eu nas fotografias e por isso as arranco e colo à pele até me esconder por inteiro, até Eu ser eu mesmo.
Apanhei-me a prestar louvores ao antigo, um era dantes muitieramá, por sinal. Ainda bem que me deparei com a Saudade no seu caminho, ela aplacou-me e revelou-me que passa por mim todos os dias para buscar lenha que lhe alimente a fogueira. Isto foi um abraço que me aqueceu e a tudo o que eu sou; no fim de contas, já posso sorrir sem medo da culpa, minha e d'outrém. Com base nisto, em mim e nesta alegria, tudo é possível, e tudo é recordado com ternura e emoção.


I remember how we held each other
Through that winter
Leaving our tears wherever we passed
So we could see our way.
That winter we can say
The tears were rain.
But then I met your eyes
And decided I had to stay.
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