terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Sobre tudo aquilo que recusas pensar nasce o gesto imperfeito. Tudo aquilo que não abres aparece na tua frente como os degraus que vês, um após o outro, depois dos ultrapassares. O que não sonhas aparece-te vivo e o que sonhas não passa da sombra do que foi. Se não nos forçarmos a viver, não passamos de um papel branco sobre a parede branca de um edifício em mármore branco. Não existe um salpico de cor, um vermelho pungente, feroz…
Se não cai nenhuma gota de suor do teu cérebro activo então é porque o teu corpo está frio. Se está frio é porque te isolaste na tua câmara de gás, mas não corras para o calor pois dessa forma viverás no cárcere da tua paixão.
Apesar de tudo, sê tinta colorida sobre este cinzento indefinido!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Andar pelo palco

Andar pelo palco, sentir as gentes que possam acreditar em todos os esforços. Ver cada qual no seu assento, presente para a derradeira verdade.
Qual foi o dia em que pousaste o teu figurino e deixaste o teu rasto no palco? Qual foi o momento em que deixaste de acreditar que a tua maquilhagem podia esconder os teus medos e mostrar os teus sorrisos?
O sentar no camarim, pentear os cabelos, sorrir para o espelho e suar no palco é talvez das coisas mais predilectas aos deuses! Provoca o ritual e desfoca o teu espírito, assim a personagem aparecerá…
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