Os chinelos são pares únicos!
As histórias andam às rodas em rectas smi-redondas e parecem faíscas a apontarem para o céu, para o infinito de outras serenas e contadas histórias viciadas. O mesmo chão que alberga tantos pés durante tantos anos é desgastado e martelado pelas gentes despreocupadas e complacentes. É uma história de raiz, da ligação do homem ao universo de outros homens e terras…
Numa gare onde muitos comboios passam impessoais em direcção ao seu longo objectivo, esperava-se que passasse o último trabalhador activo da noite em direcção à última cidade. Poucos pés se encontravam lá, naquele local, que poderia ser igual e repetível em qualquer lugar do mundo, nas mesmas horas, com outros mesmos pés. O fiel portador pára e as raízes entram mas perdem os seus calos, as suas protecções que inevitavelmente nunca mais iriam ver. Os pés ficaram nus, despidos, pois eles procuram ser sempre iguais como as duas metades equitativas da anatomia humana. O gigante dono deles fica enfurecido mas logo percebe que tem de assentar as suas raízes noutros solos do pensamento, e depressa se alegra!
Contudo a raiz perdida estava lá, a emanar a sua energia, e outro pé, despido de sentido parou em frente a ela, na mesma gare onde milhares de pés passaram e não repararam a pobre e esquecida raiz activa. Criou-se assim um elo de ligação… as raízes lançam os humanos aos seus conhecimentos mais profundos. A troca estabeleceu-se e foi recuperada a raiz do gigante e o estreito laço selou-se em mais uma história incontável de pés universais que se cruzam nos seus chinelos.
Numa gare onde muitos comboios passam impessoais em direcção ao seu longo objectivo, esperava-se que passasse o último trabalhador activo da noite em direcção à última cidade. Poucos pés se encontravam lá, naquele local, que poderia ser igual e repetível em qualquer lugar do mundo, nas mesmas horas, com outros mesmos pés. O fiel portador pára e as raízes entram mas perdem os seus calos, as suas protecções que inevitavelmente nunca mais iriam ver. Os pés ficaram nus, despidos, pois eles procuram ser sempre iguais como as duas metades equitativas da anatomia humana. O gigante dono deles fica enfurecido mas logo percebe que tem de assentar as suas raízes noutros solos do pensamento, e depressa se alegra!
Contudo a raiz perdida estava lá, a emanar a sua energia, e outro pé, despido de sentido parou em frente a ela, na mesma gare onde milhares de pés passaram e não repararam a pobre e esquecida raiz activa. Criou-se assim um elo de ligação… as raízes lançam os humanos aos seus conhecimentos mais profundos. A troca estabeleceu-se e foi recuperada a raiz do gigante e o estreito laço selou-se em mais uma história incontável de pés universais que se cruzam nos seus chinelos.
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